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O verão carioca e a menopausa

No sobe e desce das redes sociais, hoje, me deparei com inúmeras fotos de praia, da areia escaldante e daquele por do sol nas nuances do laranja e do vermelho do verão carioca.

A foto de abertura é do Eduardo Alonso. Só de ver me deu um calor indescritível. Sufocante!

É, minha gente, a temperatura no Rio essa semana atingiu a marca de 39,8º com sensação térmica de 50,8º. Para quem está na menopausa, é de lascar.

Divido aqui, com quem está nessa mesma fase como eu, as angústias desse verão tão severo com as questões da menopausa. Tem horas que não sei nem o que fazer. Não sei se fico no mesmo lugar, se entro no banho frio, se tomo um litro de água gelada. Sinto tanto calor, que perco o rumo.

Em geral, a minha pressão arterial tem tendência de baixa. Como o calor é grande, pelo menos, para mim, e o suor não para, não é de estranhar que um desmaio aconteça a qualquer instante. Já caí em casa. Já caí na rua. Chato.

Gosto do sol, dos dias iluminados, do mar, mas esse verão que derrete os meus miolos em conjunção com a menopausa é muito difícil de administrar. Fico procurando saídas que amenizem essa sensação desagradável.

Já que não pude fazer reposição hormonal, já contei esse fato por aqui, vou me administrando com algumas estratégias. Vão desde usar roupas de algodão – sintéticos aumentam a minha sensação de calor – até colocar gelo na nuca ou na testa passando por ter um difusor com óleo de lavanda por perto.

Ar-condicionado anda proibitivo por causa do custo da energia elétrica. Deixo para ligar quando já não consigo mais lhe dar comigo mesma. Vou de ventilador mesmo.

Procuro me alimentar com alimentos leves sem muito condimentos. Os exercícios físicos ajudam e muito. Preciso encontrar a hora certa para praticar. Meditação também ajuda, né?

Vou dormir mais tarde para esperar a noite refrescar. Fico procurando que a paz interna encontre a tranquilidade externa.

Perdi a conta da quantidade de banhos diários. Fico feliz já que, pelo menos, este ano, por hora, não tem a tal de geosmina.

Enfim, é apenas um desabafo calorento. Estou viva. Preciso gerenciar esse calor e essa fase da minha vida da melhor maneira possível. Não tem outro jeito.